sexta-feira, 28 de setembro de 2007

Santana Lopes vs. SIC Notícias



Naquele que foi mais um habitué deprimente do nosso jornalismo televisivo contemporâneo, Santana Lopes, desta vez, esteve bem e teve-os no sítio!

Santana Lopes, 10 - 0, SIC Notícias!

De facto, interromper um convidado do canal que fazia a sua análise a uma situação importante para a actualidade política portuguesa só para se fizesse a merda de um directo - por momentos, na minha ingenuidade, ainda pensei que fosse algo de importante! - a um não-evento (como disse, e bem, o Pacheco Pereira) como foi o facto de o treinador de futebol José Mourinho ter chegado ao aeroporto da Portela, tem tanto de ridículo quanto de triste!

Depois ainda veio o anormal do Ricardo Costa justificar a posição da SIC Notícias como «opção editorial» e a atitude de Santana Lopes como «despropositada e desproporcionada». Deixem-me rir! Claro, a comunicação social nunca tem culpa de nada, mesmo quando o mais básico dos sensos comuns aponta para a nojeira intelectual de atitudes como esta! Bateram no fundo - uma vez mais - mas Ricardo Costa acha que não. O que é que se há-de fazer? É o jornalismo de «rigor» e «qualidade» que tanto papagueiam todos os dias na suas tiradas de propaganda jornalística.

Na verdade, tomando as palavras do convidado de Ana Lourenço, «o país está doido!». E acrescento, «e não é de hoje».

quarta-feira, 26 de setembro de 2007

Parabéns!!!


Parabéns Celduin!!!!
Mais um passo importantissimo para os 30!

quarta-feira, 19 de setembro de 2007

Doce de Pérola - Preto



"Lençóis de lona vazia, lençóis de barro jamais tocados.
Estavam deitados e espalhados à minha frente, como uma vez esteve o corpo dela.
Todos os cinco horizontes giravam à volta da sua alma, como a terra do sol.
Agora o ar que provei e que respirei, transformou-se.

Oh, e tudo o que lhe ensinei foram todas as coisas.
Oh, eu sei que ela me deu tudo o que usou.
E agora as minhas mãos amargas puem sob das nuvens.
Do que foi tudo?
Oh, os retratos foram todos lavados de preto, tudo foi tatuado...

Dou uma volta lá fora,
Estou rodeado por uns miúdos a brincar
Consigo sentir o seu riso, mas porque me queimo?

Oh, e pensamentos retorcidos que rodopiam em torno da minha cabeça.
Rodopio, oh, rodopio!
Quão rápido pode o sol esmorecer?
E agora as minhas mãos amargas embalam o vidro partido,
Do que foi tudo.
Todos os retratos foram lavados de preto, tudo foi tatuado...

Todo o amor correu mal e enegreceu o meu mundo.
Tudo o que vejo é tatuado, tudo o que sou, tudo o que serei.

Sei que um dia terás uma vida linda.
Sei que serás um sol no céu de um outro alguém.
Mas porquê? Porquê? Porque é que não pode ser, não pode ser o meu?"

("Pertencemos um ao outro...")

sexta-feira, 14 de setembro de 2007

O Soco


Quase, quase que era "F*d*-te a boca Serguey!"

quarta-feira, 12 de setembro de 2007

Quando não vai racha!

Não percebi o que aconteceu, mas também acho que não faz diferença.

Quando as coisas não nos correm bem parece que temos tendência para o pugilato, este jogo de futebol não quis ser excepção à regra.

Google Docs



*Teste ao google docs, mais uma grande invenção da google labs.

Não estava a pensar em postar hoje, mas ao abrir um email no gmail deparei-me com a hipótese de abrir um documento com esta nova aplicação.
E assim deparo-me com um editor de texto com todas as funções de formatação habituais incluindo o corrector ortográfico em português já conhecido pelos utilizadores do google.
Assim cá me encontro a testá-lo, (para já sem razões de queixa), o que gosto mais é de poder guardar o documento na minha conta google e poder abri-lo onde quiser e imprimi-lo de onde quiser sem andar a passear o documento em pens cds etc...
Para aceder basta uma ligação à internet.

Assim sendo cá fica o endereço: http://docs.google.com

*Foi publicado directamente da aplicação.

quarta-feira, 5 de setembro de 2007

Brites de Almeida: A Padeira de Aljubarrota


*A Padeira de Aljubarrota é uma das personagens mais curiosas ligadas à famosa Batalha de Aljubarrota (século XIV), onde, os portugueses venceram os castelhanos.
Não se pode afirmar com certeza que esta pessoa tenha existido, nem sequer que a história que se conta acerca dela seja verdade, mas vai estar sempre ligada à Batalha!
Uma coisa é certa: existiu alguém, de nome Brites de Almeida, que foi padeira naquela terra. E parece que seria tão corajosa como a da lenda.

Brites de Almeida nasceu em meados do século XIV em Santa Maria de Faaron (hoje conhecida como Faro) e os seus pais eram gente muito humilde.
Conta-se que quando era pequena já era alta, muito forte e musculada. E como era meio «Maria rapaz», gostava de resolver tudo com a ajuda dos punhos.
Parece que quando tinha 20 anos os pais morreram e ela usou o pouco dinheiro que eles lhe deixaram para aprender a usar uma espada (só os homens nobres é que o faziam!).
Então, para ganhar dinheiro, começou a usar os seus conhecimentos em feiras, onde fazia combates contra homens.
Ora esta história chamou a atenção de um soldado que a desafiou: se o soldado ganhasse, Brites casava com ele. Se perdesse, ela matava-o.
O que acabou por acontecer...
O problema é que matar (um soldado) era crime, mesmo nessa época. Por isso Brites fugiu. Roubou um bote com o objectivo de ir para Espanha, mas um grupo de piratas raptou-a e levou-a para Argel (na Argélia), onde a vendeu a um árabe rico.
(Acreditamos que nisto tudo há muita imaginação, que é o que acontece às histórias de aventuras contadas através dos tempos, mas...)

No entanto, a «nossa Brites» não era pessoa para ficar presa. Passado um ano convence outros dois escravos portugueses a fugir para Portugal.
Disfarçou-se de homem e seguiu para Torres Vedras, onde comprou dois machos e se transformou em almocreve (quem aluga bestas de carga).
Mesmo assim, os sarilhos não a largaram e, depois de se envolver em várias lutas e provocar algumas mortes na zona de Lisboa, Brites apanhou um barco para Valada, de onde, já vestida de mulher, acabou por ir parar a Aljubarrota.
Para sobreviver, já cansada e sem maneira de ganhar dinheiro, começou a pedir esmola à porta de um forno, o que chamou a atenção da padeira, já idosa, que reparou que Brites era uma mulher forte e que a podia ajudar.

Assim, começou a carreira de Brites como padeira.
Um dia, já depois da velha padeira ter morrido e já sendo Brites a dona do negócio, deu-se uma grande batalha em Aljubarrota. Conta a lenda que, depois de Nuno Álvares Pereira vencer os espanhóis nessa batalha, Brites chefiou um grupo de populares que perseguiram os espanhóis em fuga.
Nessa noite de 14 de Agosto de 1385, ao regressar, a padeira chegou a casa e encontrou sete espanhóis escondidos no forno onde costumava cozer o pão.Sem hesitar, pegou na pá de levar o pão ao forno e bateu-lhes até os matar, um a um, à medida que saíam do forno.

Várias versões desta lenda aumentam o número de castelhanos e também o número de crueldades que a padeira lhes fez...
mesmo assim, a Padeira de Aljubarrota faz parte da História de Portugal, nunca mais sendo esquecida. Claro que a sua história não acaba na época da Batalha. Parece que quando fez 40 anos se casou com um lavrador rico que a admirava muito e chegou a ter filhos.
A procissão de Aljubarrota sai sempre no dia 14 de Agosto! E a pá que simboliza a vitória da padeira esteve presente nos andores durante muito tempo!

*Foto e texto retirados do site júnior

terça-feira, 4 de setembro de 2007

Dente Azul...

Sempre me perguntei porquê do nome Bluetooth(tm)...


Afinal parece que existiu um Rei Viking, Harald Bluetooth, que uniu a Noruega e a Dinamarca. Era reconhecido como um grande comunicador, com capacidade para unir as pessoas e falarem umas com as outras – mas nunca imaginaria que mil anos depois, uma tecnologia potente teria o seu nome! (in sony ericsson.com)